quinta-feira, 22 de setembro de 2011

APRENDA COMO FAZER O BILBOQUÊ:

 

Melhora a coordenação motora e a percepção visual, na qual o movimento das mãos guia (no caso do brinquedo reciclado) a tampa da garrafa ou a bolinha de papel ao suporte.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Trenzinho das cores e formas

TRENZINHO-DE-SUCATA

Objetivos: Trabalhar a motricidade Fina e Ampla, formas, cores, encaixe e desencaixe, sons.

Material Utilizado: Frascos de shampoo, tampa de garrafa pet, garrafa de amaciante, palitos de churrasco, cordão, peças de formas diferentes para encaixe, tesoura, prego pra furar as garrafas, cola quente, adesivos para decorar.

Definições Infantis

- Paciência é uma coisa que mamãe perde sempre.
- Relâmpago é um barulho rabiscando o céu.
- Palhaço é um homem todo pintado de piadas.
- Sono é saudade de dormir.
- Arco-íris é uma ponte de vento.
- Deserto é uma floresta sem árvores.
- Felicidade é uma palavra que tem música.
- Rede é uma porção de buracos amarrados com barbante.
- Vento é ar com muita pressa.
- Cobra é um bicho que só tem rabo.
- Helicóptero é um carro com ventilador em cima.
- Esperança é um pedaço da gente que sabe que vai dar certo.
- Alegria é um palhacinho no coração da gente.
- Avestruz é a girafa dos passarinhos.
- Calcanhar é o queixo do pé.
- Chope é o refrigerante de adulto

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Capacitação do PIM 2011

principal

Os Grupos Técnico Municipal e Estadual da Saúde ofereceram treinamento, sobre o programa Primeira Infância Melhor - PIM, aos visitadores do município de Torres. A Administração Municipal, através da Secretaria da Saúde selecionou 22 candidatos para atender as comunidade.
A capacitação aconteceu, na última semana e totalizou 60 horas. Durante o encontro foram abordados temas como: Estrutura do PIM, Critérios para seleção da área de atuação; a importância da Intersetorialidade no atendimento à Primeira Infância; modalidades de atenção; planejamento do visitador; o visitador e a relação com as famílias: ética do visitador, saúde bucal na Infância e na gestação e estimulação precoce; desenvolvimento da linguagem na Primeira Infância; desenvolvimento psicológico e cognitivo dos 0 aos 6 anos; desenvolvimento psicomotor, psicomotricidade na Primeira Infância e aspectos de saúde da Gestação e da Primeira Infância.
Os visitadores do PIM atenderão juntamente com os agentes comunitários de Saúde, as famílias com gestante e crianças de 0 a 6 anos, dos bairros zona sul, São Francisco e Curtume. "O conjunto de ações desenvolvidos pela secretaria tem o único objetivo de atingirmos o melhor atendimento de nossas famílias. Nosso foco é ampliar e facilitar a rede de atendimento", enfatizou o secretário Valmir Daitx Alexandre.

fonte:http://www.torres.rs.gov.br/noticias

sábado, 10 de setembro de 2011

Estar Grávida é ….

gestante

Estar grávida é…

Ler 50 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza que está correto.

Ficar chocada ao saber que uma gestação dura 40 semanas e não nove meses como todo mundo diz por aí.

Se pegar imaginando, por horas a fio, como será os olhos, os cabelos e a pele do filho que vai chegar.

Torcer, e muuuuuuito, para que ele nasça perfeitinho.

Nunca mais dizer ‘ai, se fosse meu filho!’ quando encontrar uma criança tendo acessos de birra no corredor de um Shopping Center.

Sair na rua e só enxergar mulheres grávidas.

Ter sono, muito sono.

Esperar ansiosamente pelo dia do ultrassom, e assim que sair de lá, esperar ansiosamente pelo próximo!

Aprender a enxergar o filho nas manchas de um ultra-sonografia.

Ler muito sobre gravidez, pular o capitulo do parto (pois ainda é muito cedo pra se preocupar) e ir direto para os cuidados com o bebê.

Ir ao shopping e desejar apenas coisinhas para o filho.

Torcer para ficar barriguda.

Ficar muito esquisita e descobrir uma incrível capacidade de sentir todas as emoções em uma hora, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim.

Acordar várias vezes de madrugada para fazer xixi.

Reparar que seu marido fica muito mais interessante como pai do seu filho e perceber que foi o único homem capaz de te presentear com tamanha alegria.

Rir sozinha ao sentir o bebê mexer, mesmo que ele te acorde várias vezes durante a noite, porque você não esta numa posição confortável para ele.

Acreditar num mundo melhor.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Calendário Vacinal de Crianças

Orientações importantes para a vacinação da criança:

(1)
  vacina BCG:
Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento.  Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um)  mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um)  ano de idade, sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a primeira dose - administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina. Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV (positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação.

(2)  vacina hepatite B (recombinante): Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina.

(3)
  vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada):
Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.  A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4  (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano  iniciar esquema com DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, completar esquema com DTP. Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com dT.

(4)  vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.

(5)
  vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada):
Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: 
primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias.
segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias.
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.

(6)  vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeiro semestre de vida, administrar 3  (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses.

(7)
  vacina meningocócica C (conjugada):
Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.

(8)
  vacina febre amarela (atenuada):
Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.  Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose.

(9)  vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

fonte:http://portal.saude.gov.br

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

3° Turma do PIM de Torres em capacitação

visitadores e visitadoras selecionadas na 3° Capacitação do PIM de torres estão em capacitação interna desde o dia 1° de setembro de 2011 até dia 9/09/2011.Nessa capacitação os visitadores estão aprendendo sobre os instrumentos que irão usar nas visitas, reuniões e supervisões. A partir do dia 12/09/2011 eles irão para os bairros fazer levantamento da quantidade de gestantes e crianças de 0 a 6 anos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Turma da 2° Capacitação do PIM Torres

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(Essas são as visitadoras selecionadas na 2° Capacitação do PIM de Torres)

Jingle do PIM
Letra - Elys Cardozo


Toda criança precisa de carinho
Toda criança precisa de proteção
Como brincar e desenvolver nos primeiros anos de vida do bebê
Eles tem muito que aprender
O PIM veio pra ajudar você
Deixa a criança crescer
Primeira Infância
Primeira Infância
Primeira Infância Melhor

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Trabalho de Graduação

POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL: PROGRAMA PRIMEIRA INFANCIA MELHOR (PIM)

Marina Barros de Brum

André Bazzanella

Rejane Clezar dos Santos

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pedagogia (PED4191) Manual do Trabalho de Graduação

07/08/2010

RESUMO: Este artigo tem por objetivo apresentar Programa Primeira infância Melhor e suas ações no município de Torre, explicar o funcionamento e o planejamento dos atendimentos domiciliares e encontros grupais, mostrar os instrumentos de avaliação por faixa etária,material de apoio,casos importantes que presenciei e contribuições de Piaget e Vygotsky para o programa.

Palavras-chave: Infância; Desenvolvimento; Família;

1.INTRODUÇÃO

Sabemos que atualmente existe muito descaso e abandono dos pais em relação aos seus filhos, alguns trabalham demais e não tem tempo para dar atenção pros filhos acabam fazendo todas as suas vontades para que não questionem a sua falta enquanto outros põe seus filhos no mundo apenas para tentar salvar um casamento e quando eles crescem não querem mais saber de cuidar.Apartir dessa realidade o Programa Primeira Infância Melhor começa a trabalhar a afetividade com a família desde a gestante que nunca teve filhos até aquela que já tem vários são duas situações diferentes que trabalhamos para tentar criar um vinculo afetivo na família.

O Programa Primeira Infância Melhor foi criado com objetivo de reduzir a mortalidade infantil, restabelecer os vínculos afetivos dentro da família e realizar atividades que promovam o desenvolvimento Cognitivo, Motor, Sócio afetivo e Linguagem em crianças de 0 a 6 anos.Para isso são realizadas visitas de acompanhamento do desenvolvimento infantil semanalmente com crianças de 0 a 3 anos e encontros grupais para crianças de 3 a 6 anos.A primeira infância é o período mais precioso de vida, por isso cada dia é importante para que uma família perceba o quanto a atenção e o carinho são indispensáveis no seu desenvolvimento e que os resultados são de curto,médio e longo prazo.

2. PROGRAMA PRIMEIRA INFANCIA MELHOR (PIM)

O PIM, programa pioneiro do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, enquanto eixo integrador de políticas públicas, foi implantado em 7 de abril de 2003, frente à urgência de atendimento integral às necessidades essenciais da criança em seus primeiros anos de vida, inspirado em modelos internacionais, como o programa cubano “Educa a tu Hijo”, do Centro de Referencia Latinoamericano para la Educación Preescolar(CELEP), adaptado à realidade gaúcha. Desde então, o PIM é coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com vários setores do governo, em especial a Secretaria de Estado da Educação, a Secretaria de Estado da Cultura e a Secretaria de Estado da Justiça e Desenvolvimento Social.

A intersetorialidade, enquanto um dos eixos estruturantes do PIM, pressupõe o compartilhamento e a articulação de programas, projetos e serviços de promoção do desenvolvimento integral de 0 a 6 anos, através de entidades público-privadas que compõem o Comitê Estadual para o Desenvolvimento Integral de Primeira Infância (CEDIPI).

Desde o início, o PIM tem uma meta audaciosa, tendo contado sempre com grandes apoiadores, como a UNESCO e o UNICEF, além de personalidades de renome internacional que, através de participações em eventos e publicações de trabalhos, sempre demonstraram seu apoio ao Programa, como o Dr. Brazelton, professor de Pediatria da Universidade de Harvard e pesquisador de desenvolvimento infantil, a Senadora Norteamericana Hillary Clinton com sua aposta institucional na primeira infância, o psicólogo José Amar, da Universidad de Chile, o Instituto Matriztico, do Chile, o designer Hans Donner, da Rede Globo e o Prêmio Nobel de economia do ano 2000, o norteamericano James Heckman.

Para a política de desenvolvimento da primeira infância no Estado o PIM demonstra que, com vontade política, os gestores públicos podem contribuir para melhoria dos ganhos na primeira infância, a partir de ações concretas baseadas em estudos científicos e experiências exitosas, alicerçadas na comunidade, contando com uma rede de serviços articulada intersetorialmente. O PIM apresenta-se como elemento inovador nas políticas públicas pelo seu baixo custo em um investimento onde os ganhos sociais são altíssimos.

Em 3 de julho de 2006 foi aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa a Lei 12.544/06, que institui o PIM como política pública pioneira no Estado do RS, trazendo mudanças e benefícios relacionados à garantia de continuidade do programa para os municípios e para a população beneficiada. A partir da aprovação da Lei, os municípios poderão ampliar o atendimento, buscando atingir a todas as famílias com gestantes e crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social e sem cobertura pela rede de educação infantil.

3.IMPLANTAÇÃO DO PIM NO MUNICIPIO DE TORRES

Em Torres o PIM foi implantado em 2006, contando com 6 visitadoras para atender a zona sul eram atendidas crianças de 0 a 6 anos que não estavam sendo atendidas nas escolas de educação infantil. Com a capacitação em março de 2009 o numero de visitadoras aumentou para 22 que atendem os Bairros: Curtume, Guarita, Vila Nova, Porto alegre, Dunas e Arroio. Agora crianças que são atendidas pelas escolas de educação infantil também recebem a visita do PIM semanalmente. Cada visitadora tem que atender 20 famílias, incluindo Gestantes e crianças de 0 a 6 anos.

4.MODALIDADES DE ATENDIMENTO AS FAMILIAS

· INDIVIDUAL: Visita domiciliar semanal com hora marcada que se destina para gestantes e crianças de 0 a 3 anos.Duração: 45 minutos. Este é o momento para observar o relacionamento da criança e seus pais, nesse tempo as atividades são realizadas enquanto a mãe ou cuidador responsável realiza a atividade proposta com a criança o visitador age como mediador orientando os processos da atividade e anotando ações que mostram alguma dificuldade ou facilidade ao realiza - lá. Após o término da atividade a mãe é questionada sobre a atividade que acabou de realizar com a criança para saber se ela e a criança gostaram da atividade e de fazer junto, se a mãe notou alguma coisa enquanto a criança brincava.

· GRUPAL (3 a 6 anos): Encontro semanal com todas as visitadoras e famílias de uma determinada área, o encontro sempre acontece no salão comunitário do Bairro. Com essa atividade grupal o objetivo é a socialização das famílias e das crianças, irão criar amizades e a mães poderão trocar experiências umas com as outras. A atividade é realizada da mesma maneira, cuidador (a) ou mãe com a criança vão fazer as atividades junto. E será observado o comportamento da criança ao relacionar-se com as outras, não deixando de lado as anotações e questionamentos sobre o desenvolvimento da criança durante a atividade.

· ACOMPANHAMENTO: Visita domiciliar que é feita caso a criança não compareça no encontro grupal ou não possa atender no seu horário individual. A visita acontece individualmente e a atividade é modificada se a visita for para criança de 3 a 6 anos, ou se for pra gestante e criança de 0 a 3 anos a atividade não é alterada.

5. O VISITADOR E O MONITOR

As famílias são orientadas pelos visitadores, figuras centrais do PIM. Visitador é a pessoa que realiza, semanalmente, o trabalho direto com as famílias, em suas casas. Planeja, orienta, demonstra e avalia atividades individuais e grupais com gestantes, famílias e suas crianças. Suas contribuições são:

· Orientar as famílias sobre as atividades de estimulação adequadas ao desenvolvimento das crianças e gestantes;

· Analisar a qualidade das ações educativas realizadas pelas próprias famílias junto às crianças;

· Acompanhar os resultados alcançados pelas famílias e crianças

· Manter em dia a documentação (informes, relatórios, anotações);

· Assumir a responsabilidade pelo trabalho com 20 famílias.

O visitador serve como elo entre a família atendida e os demais programas sociais existentes no município também participam de um programa de capacitação continuada, sendo também acompanhadas e supervisionadas sistematicamente pelo monitor. O monitor é um profissional com formação em nível superior, preferencialmente na área da educação, que tem por atribuição orientar, supervisionar e compartilhar conhecimentos com os visitadores, acerca da metodologia do programa, para que estes os utilizem junto às famílias.

6. DISTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES POR CARGA HORARIA

A forma de contratação das visitadoras do PIM TORRES é nível de estágio, o visitador deve ser estudante de: Pedagogia, Psicologia, Enfermagem, Educação Física e Fisioterapia. Sendo contrato de estágio a carga horária de trabalho é de 30 horas semanais que são divididas em: Reuniões, Supervisão, Planejamento e Visitas. (o horário de casa visitadora é flexível para que possa assistir às aulas, salvo horário de reuniões que é decidido pelo grupo e só pode mudar na troca de semestre)

· Reuniões (4 horas): Nesse momento as visitadoras se reúnem com a monitora do grupo, este espaço é destinado para socialização de casos, troca de informações por área de formação, sugestões de atividades lúdicas e confecção de novos brinquedos ou restauração de brinquedos já existentes.

· Supervisão (2 horas): Momento que cada visitadora tem com a sua monitora, espaço destinado para sugestões de atividades, acompanhamento do andamento das visitas. Nesse período a visitadora pode solicitar ao seu monitor que o acompanhe em uma visita caso julgue necessário a sua presença.

· Planejamento (4 horas): Horário destinado para planejar as visitas que ocorreram durante a semana, o visitador irá anotar em sua agenda o que fará com cada família durante a semana e mostrará ao monitor durante seu horário de supervisão. No planejamento deve ser especificado: objetivos da atividade, atividade livre, retomada da atividade durante a semana, apresentação da atividade, avaliação da atividade feita no dia e orientação para semana.

· Visitas (20 horas): Horário destinado para o atendimento das famílias ou para procurar novas famílias caso tenha horário vagos, nessas 20 horas estão inclusas visitas de acompanhamento (1 hora), encontro grupal (1 hora) e visitas sistemáticas (18 horas).

7. ETAPAS DO PLANEJAMENTO

Ao planejar a atividade para família devemos: saber a faixa etária da criança, necessidades da família e da criança, dificuldades e facilidades em realizar as atividades. Quando optamos por uma atividade começamos a colocar no papel os objetivos que queremos alcançar realizando essa atividade com a família, devemos também planejar uma atividade extra para que a criança realize nas horas livres enquanto o visitador faz a retomada da atividade que foi sugerida para que a mãe realize com a criança durante a semana. Terminado essa parte devemos explicar no papel de que modo a atividade ocorrerá, explicando os objetivos para cada fase da atividade. Ao terminar de explicar a atividade, faremos uma listagem de perguntas para que a mãe responda (perguntas sobre o desenvolvimento da criança durante a atividade) e escrever orientações que dará para mãe para que ela continue fazendo com a criança durante a semana (guardar materiais e alguma atividade para ser feita)

8. ETAPAS DA VISITA E MODALIDADE GRUPAL

As visitas individuais são divididas em: retomada da atividade feita durante a semana, execução da atividade, avaliação da atividade e orientação para semana. Cada visita tem duração de 45 minutos.

· Retomada da atividade feita durante a semana: momento destinado para conversar com a mãe e questioná-la sobre a atividade que foi orientada para fazer durante a semana, um dos momentos mais importantes da visita, pois leva a mãe a refletir sobre o seu relacionamento com a criança e seu desenvolvimento

· Execução da atividade: momento que a atividade planejada é executada, enquanto a mãe ou cuidador realiza a atividade, nós visitadores iremos media-las para que seja feita de forma correta e anotaremos situações de desenvolvimento importantes.

· Avaliação da atividade: momento destinado para reflexão questionará sobre a atividade, se a mãe gostou de realizar com a criança e se notou algum avanço no desenvolvimento ou alguma dificuldade.

· Orientação para semana: momento em que pediremos para que a mãe ou cuidador guarde materiais para confeccionar determinado brinquedo na outra semana, mas a criança não pode ficar parada enquanto isso então também sugerimos uma atividade para que realizem na semana.

Na modalidade grupal o encontro acontece da mesma forma, todas as etapas são concluídas muda-se apenas a quantidade de pessoas envolvidas na atividade, pois é a oportunidade que a criança tem para se relacionar com as outras.

9. CENSO DIAGNÓSTICO

Atividades realizadas conforme a faixa etária da criança tem como objetivo avaliar o desenvolvimento da criança e nos orientar no planejamento das atividades. Para preencher o censo diagnóstico usamos uma visita e nela realizamos atividades que são importantes em cada faixa de idade, pedimos que a mãe oriente a criança na atividade enquanto anotamos no censo se a criança consegue fazer a atividade sozinha,consegue com ajuda ou não consegue.Apartir desse diagnostico que planejamos as atividades e escolhemos aquelas próprias para cada situação.Conforme a dificuldade ou facilidade da criança as atividades serão modificadas.

10. GANHOS DE DESENVOLVIMENTO

São as anotações feitas em cada visita durante a realização da atividade. Os ganhos são revisados trimestralmente e digitados no banco de dados do site do Programa Primeira Infância Melhor e o GTE (Grupo Técnico Estadual) terá acesso as informações para saber sobre o andamento do programa no município. Os ganhos são anotados apartir do Censo Diagnóstico, é um documento importante e individual por criança. Assim como um boletim escolar o Censo Diagnóstico e os Ganhos de desenvolvimento são armazenados em pasta individual e se por acaso acontece uma mudança de visitadora,todas as anotações e avaliações são passados para nova visitadora.

11. AVALIAÇÃO DOS GANHOS DE DESENVOLVIMENTO

A avaliação dos Ganhos de Desenvolvimento é feita quando a criança muda de faixa etária, ou seja, logo que faz aniversário. A avaliação é feita levando em conta as anotações feitas em cada trimestre e os aspectos Cognitivo, Motor, Sócio Afetivo e Linguagem. Quando a criança muda a faixa etária começamos e preencher um novo relatório de Ganhos, exceto quando a criança completa 6 anos que é a idade limite de participação no programa.

12. CASOS MUITO IMPORTANTES QUE PRESENCIEI

Em setembro de 2009, cadastrei uma menina com Síndrome de Down ela é a primeira criança com Síndrome de Down atendida pelo PIM no município de Torres, quando cadastrei tinha 3 meses de vida e era prematura, as atividades com ela são as que mais rendem de todas as minhas famílias, pois a mãe realiza as atividades que solicito e guarda material.Hoje a menina tem um ano e já está quase engatinhando graças a atividade com o rola-rola que a estimula, a dedicação da mãe e o carinho da sua família.Para mim essa foi uma experiência muito gratificante, pois nunca tinha trabalhado com uma criança com Síndrome de Down, ela me reconhece quando chego tira fotos e olha pra mim quando chamo seu nome.

Em Abril de 2010, cadastrei um menino com muitas dificuldades ele tem 2 anos e não falava nada a não ser a silaba AU se comportava igual cachorro e não conseguia descer degraus sem ficar de quatro, por outro lado não sentia medo de nada, colocava a mão no fogo e se atirava do sofá e janela.Comecei trabalhando os sons dos animais com um livro de figuras, toda semana durante a visita pedia que a mãe imitasse os animais para ele fazer igual alem de pintar os animais. Depois de 3 semanas seguidas ele começou a falar outras palavras que não falava antes, a mãe falou que ele parou de se atirar da janela e não colocava mais a mão no fogo. Na quarta semana durante uma visita percebi que ele estava descendo e subindo degraus sem se abaixar e corria pelo pátio. Nesse dia a mãe confessou que começou a dar mais atenção pra ele e percebeu sua melhora de desenvolvimento e comportamento, confessou também que antes muitas pessoas diziam pra ela que o menino não iria falar e nem correr. Mas ela acreditou que a criança tinha capacidade e assim realizava todas as atividades que pedi, guarda material quando solicito e tiro um tempo durante o dia só pra dar atenção pro filho.

13. MATERIAIS INFORMATIVOS DE APOIO

Os materiais informativos de apoio são: Guia da Família, Guia da Gestante, Guia da Gestante para o Visitador

· Guia da família: Livro informativo, esse livro é lido na visita posterior ao Censo Diagnóstico. Nele estão informações importantes sobre cada faixa etária de 0 a 6 anos.

· Guia da Gestante: Livro informativo, nele estão informações de cada período da gestação, é lido a visita posterior ao Censo. O livro fica com a gestante até terminar a gestação.

· Guia da Família para o visitador: livro particular do visitador, nele estão as informações que devem ser passadas para a gestante de maneira correta, essas informações não estão no guia da Gestante.

14. CONTRIBUIÇOES DE PIAGET E VYGOTSKY PARA O PROGRAMA

As contribuições de Piaget sobre a inteligência humana e os processos de formação do conhecimento são consideradas no programa. Suas contribuições apontam para o fato que o conhecimento humano tem a origem na ação transformadora da realidade, seja material ou mentalmente, ao que se denominou de “construtivismo”. Nesse sentido, o desenvolvimento da dimensão cognitiva da criança depende de sua interação com os outros, de como leva em conta o ponto de vista do outro e do contraste de suas opiniões com os demais, através de uma seqüência de etapas em que a criança adquire essas noções. Portanto, a criança necessita de ajuda dos adultos para “descobrir” os conhecimentos do seu mundo, devendo ser o centro da organização das atividades lúdicas e pedagógicas.

Os estilos de interação e cuidado proporcionados, os estímulos oferecidos, tem um papel primordial no desenvolvimento afetivo, cognitivo e neuropsicomotor da criança especialmente nos primeiros anos. Vygotsky compreendia que a origem das mudanças que ocorrem no homem, ao longo do seu desenvolvimento, esta na sociedade, na cultura e na sua história. De acordo com Vygotsky (1987):

Ao nascer, a criança se integra em uma história e uma cultura: a história e a cultura de seus antepassados, próximos ou distantes, que se constituem como importantes referencias na construção de seu desenvolvimento. Ao longo dessa construção estão presentes as experiências, os hábitos, as atitudes, os valores e a própria linguagem daqueles que interagem com a criança, em seu grupo familiar.

O PIM respeita e considera as experiências e a cultura das famílias atendidas no planejamento de suas ações. Semanalmente, leva as casas conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil, incentivando-as a reflexão, a olhar para suas crianças identificando suas potencialidades, suas características, dificuldades, promovendo o cuidado adequado dos seus filhos. Através dos materiais oferecidos pelo programa, como o guia da família, por exemplo, da interação com a visitadora e do suporte oferecido por ela, às famílias tem acesso a informações e vivencias essenciais para o favorecimento dos cuidados e da educação de suas crianças.

15. CONCLUSÃO

Concluímos que o Programa Primeira Infância Melhor é algo maravilhoso para as famílias, crianças, visitadores, monitores e para o município também seus resultados são a curto, médio e longo prazo. Mas acredito que no futuro as crianças e suas famílias agradeceram e viveram bem melhor, pois o PIM mudará a realidade que vemos atualmente. Hoje vemos casos de crianças abandonadas em casa ou algumas que os pais jogaram no lixo quando eram bebes e ainda crianças que os pais rejeitaram por ter algum tipo de deficiência por ignorância. Confio no Programa e acredito que esses pais que hoje recebem o visitador em sua casa e realizam as atividades solicitadas, serão aqueles pais que irão às reuniões escolares dos seus filhos e irão até o colégio saber como anda o aprendizado deles, se preocuparam com as notas, enfim, irão participar da vida de seus filhos e querer sempre o melhor pra eles. A primeira infância é a fase mais importante na vida de uma pessoa e é nessa fase que o seu caráter é formado, não adianta deixar a infância de lado e fazer mais presídios ou até casas abrigo.

16. REFERENCIAS

EDUCA ON LINE. O aspecto sócio-afetivo no processo de ensino aprendizagem na visão de Piaget, Vygotsky e Wallon. Disponível em:

http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=299:o-aspecto-socio-afetivo-no-processo-ensino-aprendizagem-na-visao-de-piaget-vygotsky-e-wallon&catid=4:educacao&Itemid=15. Acesso em: 20 junho 2010

RAMOS, Bernadete Maria; RIBEIRO, Ana Maria. Caderno de formação: Desenvolvimento Humano e Aprendizagem. - Capivari de Baixo: Humaitá, 2007.

SCHNEIDER, Alessandra. Primeira Infância Melhor: uma inovação em política publica. - Brasília: UNESCO, Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, 2007. P.128

domingo, 4 de setembro de 2011

Vida Maria

Uma realidade muito comum, que nos leva a refletir!!!

MeninaMeninoMeninaMeninoMeninaMeninoMeninaMeninoMeninaMeninoMeninaMeninoMenina

Informações sobre o Programa Primeira Infância Melhor (PIM)

Quem somos

O Programa Primeira Infância Melhor (PIM) integra a política de governo do Estado do Rio Grande do Sul, sob a coordenação da Secretaria da Saúde e apoio das Secretarias da Educação, Cultura, Trabalho e Desenvolvimento Social.
Desenvolvido desde 2003, tornou-se
Lei Estadual n.º12.544 em 03 de julho de 2006.
É um programa institucional de ação socioeducativa voltado às famílias com crianças de zero até seis anos e gestantes, que se encontram em situação de vulnerabilidade social.
Tem como referência a metodologia do Projeto cubano “Educa a tu Hijo” do Centro de Referencia Latinoamerica para La Educación Preescolar (CELEP), de quem recebeu apoio para seu desenvolvimento.
Fundamenta-se teoricamente nos pressupostos de Vygotsky, Piaget, Bowlby, Winnicot e Brunner, além dos recentes estudos da Neurociência.
Está voltado para o desenvolvimento pleno das capacidades físicas, intelectuais, sociais e emocionais do ser humano, tendo como eixo de sustentação a Comunidade, a Família e a Intersetorialidade.

Objetivo

Orientar as famílias, a partir de sua cultura e experiências, para que promovam o desenvolvimento integral de suas crianças desde a gestação até os seis anos de idade.

A Sociedade Organizada e o PIM

O apoio da sociedade é fundamental para a consolidação do Programa junto à população.
O Comitê Estadual para o Desenvolvimento Integral da Primeira Infância (CEDIPI) representa a articulação de organizações governamentais e não-governamentais na mobilização, elaboração e execução de ações do PIM. Da mesma forma, os municípios também se organizam com seus comitês. Radialistas capacitados pelo Programa também colaboram levando à população informações sobre a importância dos cuidados na primeira infância.

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