POLÍTICA PÚBLICA EDUCACIONAL: PROGRAMA PRIMEIRA INFANCIA MELHOR (PIM)
Marina Barros de Brum
André Bazzanella
Rejane Clezar dos Santos
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED4191) Manual do Trabalho de Graduação
07/08/2010
RESUMO: Este artigo tem por objetivo apresentar Programa Primeira infância Melhor e suas ações no município de Torre, explicar o funcionamento e o planejamento dos atendimentos domiciliares e encontros grupais, mostrar os instrumentos de avaliação por faixa etária,material de apoio,casos importantes que presenciei e contribuições de Piaget e Vygotsky para o programa.
Palavras-chave: Infância; Desenvolvimento; Família;
1.INTRODUÇÃO
Sabemos que atualmente existe muito descaso e abandono dos pais em relação aos seus filhos, alguns trabalham demais e não tem tempo para dar atenção pros filhos acabam fazendo todas as suas vontades para que não questionem a sua falta enquanto outros põe seus filhos no mundo apenas para tentar salvar um casamento e quando eles crescem não querem mais saber de cuidar.Apartir dessa realidade o Programa Primeira Infância Melhor começa a trabalhar a afetividade com a família desde a gestante que nunca teve filhos até aquela que já tem vários são duas situações diferentes que trabalhamos para tentar criar um vinculo afetivo na família.
O Programa Primeira Infância Melhor foi criado com objetivo de reduzir a mortalidade infantil, restabelecer os vínculos afetivos dentro da família e realizar atividades que promovam o desenvolvimento Cognitivo, Motor, Sócio afetivo e Linguagem em crianças de 0 a 6 anos.Para isso são realizadas visitas de acompanhamento do desenvolvimento infantil semanalmente com crianças de 0 a 3 anos e encontros grupais para crianças de 3 a 6 anos.A primeira infância é o período mais precioso de vida, por isso cada dia é importante para que uma família perceba o quanto a atenção e o carinho são indispensáveis no seu desenvolvimento e que os resultados são de curto,médio e longo prazo.
2. PROGRAMA PRIMEIRA INFANCIA MELHOR (PIM)
O PIM, programa pioneiro do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, enquanto eixo integrador de políticas públicas, foi implantado em 7 de abril de 2003, frente à urgência de atendimento integral às necessidades essenciais da criança em seus primeiros anos de vida, inspirado em modelos internacionais, como o programa cubano “Educa a tu Hijo”, do Centro de Referencia Latinoamericano para la Educación Preescolar(CELEP), adaptado à realidade gaúcha. Desde então, o PIM é coordenado pela Secretaria de Estado da Saúde, em parceria com vários setores do governo, em especial a Secretaria de Estado da Educação, a Secretaria de Estado da Cultura e a Secretaria de Estado da Justiça e Desenvolvimento Social.
A intersetorialidade, enquanto um dos eixos estruturantes do PIM, pressupõe o compartilhamento e a articulação de programas, projetos e serviços de promoção do desenvolvimento integral de 0 a 6 anos, através de entidades público-privadas que compõem o Comitê Estadual para o Desenvolvimento Integral de Primeira Infância (CEDIPI).
Desde o início, o PIM tem uma meta audaciosa, tendo contado sempre com grandes apoiadores, como a UNESCO e o UNICEF, além de personalidades de renome internacional que, através de participações em eventos e publicações de trabalhos, sempre demonstraram seu apoio ao Programa, como o Dr. Brazelton, professor de Pediatria da Universidade de Harvard e pesquisador de desenvolvimento infantil, a Senadora Norteamericana Hillary Clinton com sua aposta institucional na primeira infância, o psicólogo José Amar, da Universidad de Chile, o Instituto Matriztico, do Chile, o designer Hans Donner, da Rede Globo e o Prêmio Nobel de economia do ano 2000, o norteamericano James Heckman.
Para a política de desenvolvimento da primeira infância no Estado o PIM demonstra que, com vontade política, os gestores públicos podem contribuir para melhoria dos ganhos na primeira infância, a partir de ações concretas baseadas em estudos científicos e experiências exitosas, alicerçadas na comunidade, contando com uma rede de serviços articulada intersetorialmente. O PIM apresenta-se como elemento inovador nas políticas públicas pelo seu baixo custo em um investimento onde os ganhos sociais são altíssimos.
Em 3 de julho de 2006 foi aprovada por unanimidade na Assembléia Legislativa a Lei 12.544/06, que institui o PIM como política pública pioneira no Estado do RS, trazendo mudanças e benefícios relacionados à garantia de continuidade do programa para os municípios e para a população beneficiada. A partir da aprovação da Lei, os municípios poderão ampliar o atendimento, buscando atingir a todas as famílias com gestantes e crianças de 0 a 6 anos em situação de vulnerabilidade social e sem cobertura pela rede de educação infantil.
3.IMPLANTAÇÃO DO PIM NO MUNICIPIO DE TORRES
Em Torres o PIM foi implantado em 2006, contando com 6 visitadoras para atender a zona sul eram atendidas crianças de 0 a 6 anos que não estavam sendo atendidas nas escolas de educação infantil. Com a capacitação em março de 2009 o numero de visitadoras aumentou para 22 que atendem os Bairros: Curtume, Guarita, Vila Nova, Porto alegre, Dunas e Arroio. Agora crianças que são atendidas pelas escolas de educação infantil também recebem a visita do PIM semanalmente. Cada visitadora tem que atender 20 famílias, incluindo Gestantes e crianças de 0 a 6 anos.
4.MODALIDADES DE ATENDIMENTO AS FAMILIAS
· INDIVIDUAL: Visita domiciliar semanal com hora marcada que se destina para gestantes e crianças de 0 a 3 anos.Duração: 45 minutos. Este é o momento para observar o relacionamento da criança e seus pais, nesse tempo as atividades são realizadas enquanto a mãe ou cuidador responsável realiza a atividade proposta com a criança o visitador age como mediador orientando os processos da atividade e anotando ações que mostram alguma dificuldade ou facilidade ao realiza - lá. Após o término da atividade a mãe é questionada sobre a atividade que acabou de realizar com a criança para saber se ela e a criança gostaram da atividade e de fazer junto, se a mãe notou alguma coisa enquanto a criança brincava.
· GRUPAL (3 a 6 anos): Encontro semanal com todas as visitadoras e famílias de uma determinada área, o encontro sempre acontece no salão comunitário do Bairro. Com essa atividade grupal o objetivo é a socialização das famílias e das crianças, irão criar amizades e a mães poderão trocar experiências umas com as outras. A atividade é realizada da mesma maneira, cuidador (a) ou mãe com a criança vão fazer as atividades junto. E será observado o comportamento da criança ao relacionar-se com as outras, não deixando de lado as anotações e questionamentos sobre o desenvolvimento da criança durante a atividade.
· ACOMPANHAMENTO: Visita domiciliar que é feita caso a criança não compareça no encontro grupal ou não possa atender no seu horário individual. A visita acontece individualmente e a atividade é modificada se a visita for para criança de 3 a 6 anos, ou se for pra gestante e criança de 0 a 3 anos a atividade não é alterada.
5. O VISITADOR E O MONITOR
As famílias são orientadas pelos visitadores, figuras centrais do PIM. Visitador é a pessoa que realiza, semanalmente, o trabalho direto com as famílias, em suas casas. Planeja, orienta, demonstra e avalia atividades individuais e grupais com gestantes, famílias e suas crianças. Suas contribuições são:
· Orientar as famílias sobre as atividades de estimulação adequadas ao desenvolvimento das crianças e gestantes;
· Analisar a qualidade das ações educativas realizadas pelas próprias famílias junto às crianças;
· Acompanhar os resultados alcançados pelas famílias e crianças
· Manter em dia a documentação (informes, relatórios, anotações);
· Assumir a responsabilidade pelo trabalho com 20 famílias.
O visitador serve como elo entre a família atendida e os demais programas sociais existentes no município também participam de um programa de capacitação continuada, sendo também acompanhadas e supervisionadas sistematicamente pelo monitor. O monitor é um profissional com formação em nível superior, preferencialmente na área da educação, que tem por atribuição orientar, supervisionar e compartilhar conhecimentos com os visitadores, acerca da metodologia do programa, para que estes os utilizem junto às famílias.
6. DISTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES POR CARGA HORARIA
A forma de contratação das visitadoras do PIM TORRES é nível de estágio, o visitador deve ser estudante de: Pedagogia, Psicologia, Enfermagem, Educação Física e Fisioterapia. Sendo contrato de estágio a carga horária de trabalho é de 30 horas semanais que são divididas em: Reuniões, Supervisão, Planejamento e Visitas. (o horário de casa visitadora é flexível para que possa assistir às aulas, salvo horário de reuniões que é decidido pelo grupo e só pode mudar na troca de semestre)
· Reuniões (4 horas): Nesse momento as visitadoras se reúnem com a monitora do grupo, este espaço é destinado para socialização de casos, troca de informações por área de formação, sugestões de atividades lúdicas e confecção de novos brinquedos ou restauração de brinquedos já existentes.
· Supervisão (2 horas): Momento que cada visitadora tem com a sua monitora, espaço destinado para sugestões de atividades, acompanhamento do andamento das visitas. Nesse período a visitadora pode solicitar ao seu monitor que o acompanhe em uma visita caso julgue necessário a sua presença.
· Planejamento (4 horas): Horário destinado para planejar as visitas que ocorreram durante a semana, o visitador irá anotar em sua agenda o que fará com cada família durante a semana e mostrará ao monitor durante seu horário de supervisão. No planejamento deve ser especificado: objetivos da atividade, atividade livre, retomada da atividade durante a semana, apresentação da atividade, avaliação da atividade feita no dia e orientação para semana.
· Visitas (20 horas): Horário destinado para o atendimento das famílias ou para procurar novas famílias caso tenha horário vagos, nessas 20 horas estão inclusas visitas de acompanhamento (1 hora), encontro grupal (1 hora) e visitas sistemáticas (18 horas).
7. ETAPAS DO PLANEJAMENTO
Ao planejar a atividade para família devemos: saber a faixa etária da criança, necessidades da família e da criança, dificuldades e facilidades em realizar as atividades. Quando optamos por uma atividade começamos a colocar no papel os objetivos que queremos alcançar realizando essa atividade com a família, devemos também planejar uma atividade extra para que a criança realize nas horas livres enquanto o visitador faz a retomada da atividade que foi sugerida para que a mãe realize com a criança durante a semana. Terminado essa parte devemos explicar no papel de que modo a atividade ocorrerá, explicando os objetivos para cada fase da atividade. Ao terminar de explicar a atividade, faremos uma listagem de perguntas para que a mãe responda (perguntas sobre o desenvolvimento da criança durante a atividade) e escrever orientações que dará para mãe para que ela continue fazendo com a criança durante a semana (guardar materiais e alguma atividade para ser feita)
8. ETAPAS DA VISITA E MODALIDADE GRUPAL
As visitas individuais são divididas em: retomada da atividade feita durante a semana, execução da atividade, avaliação da atividade e orientação para semana. Cada visita tem duração de 45 minutos.
· Retomada da atividade feita durante a semana: momento destinado para conversar com a mãe e questioná-la sobre a atividade que foi orientada para fazer durante a semana, um dos momentos mais importantes da visita, pois leva a mãe a refletir sobre o seu relacionamento com a criança e seu desenvolvimento
· Execução da atividade: momento que a atividade planejada é executada, enquanto a mãe ou cuidador realiza a atividade, nós visitadores iremos media-las para que seja feita de forma correta e anotaremos situações de desenvolvimento importantes.
· Avaliação da atividade: momento destinado para reflexão questionará sobre a atividade, se a mãe gostou de realizar com a criança e se notou algum avanço no desenvolvimento ou alguma dificuldade.
· Orientação para semana: momento em que pediremos para que a mãe ou cuidador guarde materiais para confeccionar determinado brinquedo na outra semana, mas a criança não pode ficar parada enquanto isso então também sugerimos uma atividade para que realizem na semana.
Na modalidade grupal o encontro acontece da mesma forma, todas as etapas são concluídas muda-se apenas a quantidade de pessoas envolvidas na atividade, pois é a oportunidade que a criança tem para se relacionar com as outras.
9. CENSO DIAGNÓSTICO
Atividades realizadas conforme a faixa etária da criança tem como objetivo avaliar o desenvolvimento da criança e nos orientar no planejamento das atividades. Para preencher o censo diagnóstico usamos uma visita e nela realizamos atividades que são importantes em cada faixa de idade, pedimos que a mãe oriente a criança na atividade enquanto anotamos no censo se a criança consegue fazer a atividade sozinha,consegue com ajuda ou não consegue.Apartir desse diagnostico que planejamos as atividades e escolhemos aquelas próprias para cada situação.Conforme a dificuldade ou facilidade da criança as atividades serão modificadas.
10. GANHOS DE DESENVOLVIMENTO
São as anotações feitas em cada visita durante a realização da atividade. Os ganhos são revisados trimestralmente e digitados no banco de dados do site do Programa Primeira Infância Melhor e o GTE (Grupo Técnico Estadual) terá acesso as informações para saber sobre o andamento do programa no município. Os ganhos são anotados apartir do Censo Diagnóstico, é um documento importante e individual por criança. Assim como um boletim escolar o Censo Diagnóstico e os Ganhos de desenvolvimento são armazenados em pasta individual e se por acaso acontece uma mudança de visitadora,todas as anotações e avaliações são passados para nova visitadora.
11. AVALIAÇÃO DOS GANHOS DE DESENVOLVIMENTO
A avaliação dos Ganhos de Desenvolvimento é feita quando a criança muda de faixa etária, ou seja, logo que faz aniversário. A avaliação é feita levando em conta as anotações feitas em cada trimestre e os aspectos Cognitivo, Motor, Sócio Afetivo e Linguagem. Quando a criança muda a faixa etária começamos e preencher um novo relatório de Ganhos, exceto quando a criança completa 6 anos que é a idade limite de participação no programa.
12. CASOS MUITO IMPORTANTES QUE PRESENCIEI
Em setembro de 2009, cadastrei uma menina com Síndrome de Down ela é a primeira criança com Síndrome de Down atendida pelo PIM no município de Torres, quando cadastrei tinha 3 meses de vida e era prematura, as atividades com ela são as que mais rendem de todas as minhas famílias, pois a mãe realiza as atividades que solicito e guarda material.Hoje a menina tem um ano e já está quase engatinhando graças a atividade com o rola-rola que a estimula, a dedicação da mãe e o carinho da sua família.Para mim essa foi uma experiência muito gratificante, pois nunca tinha trabalhado com uma criança com Síndrome de Down, ela me reconhece quando chego tira fotos e olha pra mim quando chamo seu nome.
Em Abril de 2010, cadastrei um menino com muitas dificuldades ele tem 2 anos e não falava nada a não ser a silaba AU se comportava igual cachorro e não conseguia descer degraus sem ficar de quatro, por outro lado não sentia medo de nada, colocava a mão no fogo e se atirava do sofá e janela.Comecei trabalhando os sons dos animais com um livro de figuras, toda semana durante a visita pedia que a mãe imitasse os animais para ele fazer igual alem de pintar os animais. Depois de 3 semanas seguidas ele começou a falar outras palavras que não falava antes, a mãe falou que ele parou de se atirar da janela e não colocava mais a mão no fogo. Na quarta semana durante uma visita percebi que ele estava descendo e subindo degraus sem se abaixar e corria pelo pátio. Nesse dia a mãe confessou que começou a dar mais atenção pra ele e percebeu sua melhora de desenvolvimento e comportamento, confessou também que antes muitas pessoas diziam pra ela que o menino não iria falar e nem correr. Mas ela acreditou que a criança tinha capacidade e assim realizava todas as atividades que pedi, guarda material quando solicito e tiro um tempo durante o dia só pra dar atenção pro filho.
13. MATERIAIS INFORMATIVOS DE APOIO
Os materiais informativos de apoio são: Guia da Família, Guia da Gestante, Guia da Gestante para o Visitador
· Guia da família: Livro informativo, esse livro é lido na visita posterior ao Censo Diagnóstico. Nele estão informações importantes sobre cada faixa etária de 0 a 6 anos.
· Guia da Gestante: Livro informativo, nele estão informações de cada período da gestação, é lido a visita posterior ao Censo. O livro fica com a gestante até terminar a gestação.
· Guia da Família para o visitador: livro particular do visitador, nele estão as informações que devem ser passadas para a gestante de maneira correta, essas informações não estão no guia da Gestante.
14. CONTRIBUIÇOES DE PIAGET E VYGOTSKY PARA O PROGRAMA
As contribuições de Piaget sobre a inteligência humana e os processos de formação do conhecimento são consideradas no programa. Suas contribuições apontam para o fato que o conhecimento humano tem a origem na ação transformadora da realidade, seja material ou mentalmente, ao que se denominou de “construtivismo”. Nesse sentido, o desenvolvimento da dimensão cognitiva da criança depende de sua interação com os outros, de como leva em conta o ponto de vista do outro e do contraste de suas opiniões com os demais, através de uma seqüência de etapas em que a criança adquire essas noções. Portanto, a criança necessita de ajuda dos adultos para “descobrir” os conhecimentos do seu mundo, devendo ser o centro da organização das atividades lúdicas e pedagógicas.
Os estilos de interação e cuidado proporcionados, os estímulos oferecidos, tem um papel primordial no desenvolvimento afetivo, cognitivo e neuropsicomotor da criança especialmente nos primeiros anos. Vygotsky compreendia que a origem das mudanças que ocorrem no homem, ao longo do seu desenvolvimento, esta na sociedade, na cultura e na sua história. De acordo com Vygotsky (1987):
Ao nascer, a criança se integra em uma história e uma cultura: a história e a cultura de seus antepassados, próximos ou distantes, que se constituem como importantes referencias na construção de seu desenvolvimento. Ao longo dessa construção estão presentes as experiências, os hábitos, as atitudes, os valores e a própria linguagem daqueles que interagem com a criança, em seu grupo familiar.
O PIM respeita e considera as experiências e a cultura das famílias atendidas no planejamento de suas ações. Semanalmente, leva as casas conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil, incentivando-as a reflexão, a olhar para suas crianças identificando suas potencialidades, suas características, dificuldades, promovendo o cuidado adequado dos seus filhos. Através dos materiais oferecidos pelo programa, como o guia da família, por exemplo, da interação com a visitadora e do suporte oferecido por ela, às famílias tem acesso a informações e vivencias essenciais para o favorecimento dos cuidados e da educação de suas crianças.
15. CONCLUSÃO
Concluímos que o Programa Primeira Infância Melhor é algo maravilhoso para as famílias, crianças, visitadores, monitores e para o município também seus resultados são a curto, médio e longo prazo. Mas acredito que no futuro as crianças e suas famílias agradeceram e viveram bem melhor, pois o PIM mudará a realidade que vemos atualmente. Hoje vemos casos de crianças abandonadas em casa ou algumas que os pais jogaram no lixo quando eram bebes e ainda crianças que os pais rejeitaram por ter algum tipo de deficiência por ignorância. Confio no Programa e acredito que esses pais que hoje recebem o visitador em sua casa e realizam as atividades solicitadas, serão aqueles pais que irão às reuniões escolares dos seus filhos e irão até o colégio saber como anda o aprendizado deles, se preocuparam com as notas, enfim, irão participar da vida de seus filhos e querer sempre o melhor pra eles. A primeira infância é a fase mais importante na vida de uma pessoa e é nessa fase que o seu caráter é formado, não adianta deixar a infância de lado e fazer mais presídios ou até casas abrigo.
16. REFERENCIAS
EDUCA ON LINE. O aspecto sócio-afetivo no processo de ensino aprendizagem na visão de Piaget, Vygotsky e Wallon. Disponível em:
http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=299:o-aspecto-socio-afetivo-no-processo-ensino-aprendizagem-na-visao-de-piaget-vygotsky-e-wallon&catid=4:educacao&Itemid=15. Acesso em: 20 junho 2010
RAMOS, Bernadete Maria; RIBEIRO, Ana Maria. Caderno de formação: Desenvolvimento Humano e Aprendizagem. - Capivari de Baixo: Humaitá, 2007.
SCHNEIDER, Alessandra. Primeira Infância Melhor: uma inovação em política publica. - Brasília: UNESCO, Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, 2007. P.128
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